quinta-feira, 21 de junho de 2012

FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL AINDA É UM DESAFIO, AFIRMAM ESPECIALISTAS

Segundo os pesquisadores, tanto a formação inicial quanto a continuada precisam aprofundar o tema


Preparar o professor para ensinar a todos os alunos, com ou sem deficiência, sem praticar nenhum tipo de exclusão dentro da sala de aula, ainda é um grande desafio a ser superado. Segundo os pesquisadores em Educação Especial, a formação inicial dos docentes é inadequada nesse sentido.

“O curso deve ser alongado para contemplar uma maior discussão das questões das crianças com deficiência, além de promover estágios na Educação Especial”, afirma Helena Albuquerque, docente da Pós-Graduação em Educação: História, Política e Sociedade,da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). “Além disso, a formação continuada do docente é fundamental para a carreira.”

Hoje, o Ministério da Educação (MEC) tem um programa para apoiar a formação continuada dos professores da Educação Especial em parceria com instituições públicas de Ensino Superior. Os cursos são realizados à distância, pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), ou presenciais e semipresenciais, pela Rede Nacional de Formação Continuada de Professores na Educação Básica (Renafor).

Para os especialistas, a formação continuada é essencial, mas deveria ser aperfeiçoada. “Formar professores que saibam lidar com todas as deficiências é muito complicado. Normalmente, os cursos são de curta duração e não suprem tudo o que o professor precisa”, explica Enicéia Gonçalves Mendes, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). “Além disso, o fato de muitos serem à distância também é questionável.”

Mariana Mandelli
Fonte : Todos Pela Educação

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